quarta-feira, 23 de junho de 2010

Porque não me vês

14 comentários:

  1. Sublime,caramba...que convulsão em mim de sentimentos em danças hipnóticas...O que dizer perante a perfeição?... Intenso o que sinto... Obrigada por este momento,Maria... Estou sem palavras...
    Saudade...

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  2. Beijo XIIzinho :)
    Também tenho saudades tuas! Vamos à casa de chá na Graça um dia destes (isto se não formos primeiro ver o Peter Murphy a Évora, as duas lá na fila da frente, hipnotizadas como da última vez na Aula Magna hehehehh)
    Saudadinha sim!

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  3. Extraordinário.
    A tua voz é inconfundível!
    "A saudade é uma aflição..."
    Bj
    Isabel Pires

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  4. Évora?? Tu dás cabo de mim!! llooll 'Bora lá!!Já avisei os peludinhos e tudo!! :))
    Toma lá uma bela beijoca murphiana!

    Elucida-me,a sonoridade deste tema faz-me lembrar a Cruz do Corsária,quem compõe a música?...Há relação de elementos nos 2 albúns para que me soe desta forma?

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  5. Cristalin(d)a voz a fulgir por todo este céu marejado de *****estrelas «logo a transbordar» de letra & música (gaita-de-foles, flauta de lata, bateria, percussão, contrabaixo), dança, dança, dança (em espiral, alucinante) — sob o signo de Holoteta!

    Boa noite (de Verão), Mar(es)ia.
    Obrigado por todos os sonhos, Né.

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  6. Não sei o que os torna semelhantes quanto à sonoridade. Cruz foi produzida pelo Luís Cília; Porque não me vês, pelo Eduardo Paes Mamede. Ambos recorreram aos sintetizadores para criar uma determinada atmosfera, mas como músicos têm personalidades diferentes. Mistério, não é?

    Hélder, na tua ausência prolongada (chamada fuga de cápsula)foste parar ao Planeta da Poesia. Da próxima leva-me contigo, ok? :))
    Bj**

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  7. Sintetizando,talvez o elo sejas tu,assim sendo...
    Encanta-me a atmosfera.Acredita que foi a primeira vez que ouvi-senti,sem mais explicações,na altura certa.

    Depois posso ir lá ter com vocês?Passa por aqui um cometa em breve,tenciono apanhar boleia de cauda.

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  8. Tu não podes. TU VAIS À NOSSA FRENTE a indicar o caminho!!!!! Que trio mai'lindo :))

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  9. UM PONTO

    Um ponto – talvez um centro
    em permanência de tranquilidade
    para a noite inteira. Um ponto
    extremo, interno. Um pequeníssimo ponto
    invulnerável
    de estabilidade total
    – nascido como? – fruto do espaço limpo,
    de aberta aderência nua ao ar,
    de constância livre, desocupada,
    do descanso de ser até ao fundo simples,
    de completa entrega?

    Um ponto nu inabitado branco
    de intocável serenidade,
    fixo como um nervo e imponderável,
    de fim inicial,
    ponto de respiração,
    clareira de estar,
    abertura central viva,
    praia de ser e nada
    – mas apenas um ponto, um puro ponto
    contra a noite inteira,
    contra o frio,
    contra a destruição.

    Ponto de união
    de paz coextensa à noite,
    opaco e diáfano nó
    do desenlace perfeito.

    Nó de água
    da água mais nua.
    Ninho interno do espaço.
    Pequena lua essencial
    num horizonte de segura paz.

    Ponto, em ti descanso,
    certeza do mundo e de mim
    em ti, dentro da noite,
    atinjo o equilíbrio actual e puro.
    Ponto, antes do início,
    de ti a ti, em mim,
    pulsação lisa e leve,
    suave motor da terra,
    a pacífica respiração do oásis.

    Ponto
    de universo fixado
    onde atingi a consistência dócil
    de permanecer entregue,
    plenitude abrigada
    na navegação nocturna.

    Um ponto vazio,
    plenamente vazio.

    António Ramos Rosa, A PEDRA NUA (1972)

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  10. :)) Efeitos mágicos da poeira cósmica,Holoteta!

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  11. Garanto que vi e ouvi. Uma preciosidade! Será que é a Né a dobrar a própria voz? Parece. Na dança a solo e a preto e branco há ali qualquer coisa da Greta Garbo. Será que me engano? A atmosfera musical é realmente excelente.
    Jorge Manuel Brasil Mesquita
    Saldanha, 26/06/2010
    etpluribusepitaphius.blogspot.com

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  12. Queridos amigos estelares preciso dizer-vos que a nave não seria o que é sem o vosso brilho e inspiração. Bênçãos, muitas, para os seres que sois :)

    Querido Jorge, bem vindo!!! Já sentiamos a sua falta nestas tertúlias :)
    Sim, sou eu que faço os coros na canção. E sim, também há um "resíduo" (dos bons!) de Garbo, ela é uma presença contínua, umas vezes mais declarada do que outras, mas sempre intensa. A atmosfera desta canção é obra do Eduardo Paes Mamede que fez o arranjo e percebeu que lhe podia conferir este estado "encantador-de-serpentes".
    Abraço*

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  13. És tu quem dirige a nave,somos meros tripulantes.
    Obrigada,Holoteta!

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Dentro da nave