Holoteta é uma pessoa ligada ao computador da nave espacial que, através dos seus pensamentos, dirige a sua deslocação "por meio de um conjunto estabelecido de curvas através de uma série conhecida de configurações". Algumas holotetas transcendem a mera experiência de ligação com o computador. in O Bailado das Estrelas de Spider e Jeanne Robinson (1979)
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Sublime,caramba...que convulsão em mim de sentimentos em danças hipnóticas...O que dizer perante a perfeição?... Intenso o que sinto... Obrigada por este momento,Maria... Estou sem palavras...
ResponderEliminarSaudade...
Beijo XIIzinho :)
ResponderEliminarTambém tenho saudades tuas! Vamos à casa de chá na Graça um dia destes (isto se não formos primeiro ver o Peter Murphy a Évora, as duas lá na fila da frente, hipnotizadas como da última vez na Aula Magna hehehehh)
Saudadinha sim!
Extraordinário.
ResponderEliminarA tua voz é inconfundível!
"A saudade é uma aflição..."
Bj
Isabel Pires
POr vezes é, Isabel, por vezes é demais...
ResponderEliminarBj*
Évora?? Tu dás cabo de mim!! llooll 'Bora lá!!Já avisei os peludinhos e tudo!! :))
ResponderEliminarToma lá uma bela beijoca murphiana!
Elucida-me,a sonoridade deste tema faz-me lembrar a Cruz do Corsária,quem compõe a música?...Há relação de elementos nos 2 albúns para que me soe desta forma?
Cristalin(d)a voz a fulgir por todo este céu marejado de *****estrelas «logo a transbordar» de letra & música (gaita-de-foles, flauta de lata, bateria, percussão, contrabaixo), dança, dança, dança (em espiral, alucinante) — sob o signo de Holoteta!
ResponderEliminarBoa noite (de Verão), Mar(es)ia.
Obrigado por todos os sonhos, Né.
Não sei o que os torna semelhantes quanto à sonoridade. Cruz foi produzida pelo Luís Cília; Porque não me vês, pelo Eduardo Paes Mamede. Ambos recorreram aos sintetizadores para criar uma determinada atmosfera, mas como músicos têm personalidades diferentes. Mistério, não é?
ResponderEliminarHélder, na tua ausência prolongada (chamada fuga de cápsula)foste parar ao Planeta da Poesia. Da próxima leva-me contigo, ok? :))
Bj**
Sintetizando,talvez o elo sejas tu,assim sendo...
ResponderEliminarEncanta-me a atmosfera.Acredita que foi a primeira vez que ouvi-senti,sem mais explicações,na altura certa.
Depois posso ir lá ter com vocês?Passa por aqui um cometa em breve,tenciono apanhar boleia de cauda.
Tu não podes. TU VAIS À NOSSA FRENTE a indicar o caminho!!!!! Que trio mai'lindo :))
ResponderEliminarUM PONTO
ResponderEliminarUm ponto – talvez um centro
em permanência de tranquilidade
para a noite inteira. Um ponto
extremo, interno. Um pequeníssimo ponto
invulnerável
de estabilidade total
– nascido como? – fruto do espaço limpo,
de aberta aderência nua ao ar,
de constância livre, desocupada,
do descanso de ser até ao fundo simples,
de completa entrega?
Um ponto nu inabitado branco
de intocável serenidade,
fixo como um nervo e imponderável,
de fim inicial,
ponto de respiração,
clareira de estar,
abertura central viva,
praia de ser e nada
– mas apenas um ponto, um puro ponto
contra a noite inteira,
contra o frio,
contra a destruição.
Ponto de união
de paz coextensa à noite,
opaco e diáfano nó
do desenlace perfeito.
Nó de água
da água mais nua.
Ninho interno do espaço.
Pequena lua essencial
num horizonte de segura paz.
Ponto, em ti descanso,
certeza do mundo e de mim
em ti, dentro da noite,
atinjo o equilíbrio actual e puro.
Ponto, antes do início,
de ti a ti, em mim,
pulsação lisa e leve,
suave motor da terra,
a pacífica respiração do oásis.
Ponto
de universo fixado
onde atingi a consistência dócil
de permanecer entregue,
plenitude abrigada
na navegação nocturna.
Um ponto vazio,
plenamente vazio.
António Ramos Rosa, A PEDRA NUA (1972)
:)) Efeitos mágicos da poeira cósmica,Holoteta!
ResponderEliminarGaranto que vi e ouvi. Uma preciosidade! Será que é a Né a dobrar a própria voz? Parece. Na dança a solo e a preto e branco há ali qualquer coisa da Greta Garbo. Será que me engano? A atmosfera musical é realmente excelente.
ResponderEliminarJorge Manuel Brasil Mesquita
Saldanha, 26/06/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com
Queridos amigos estelares preciso dizer-vos que a nave não seria o que é sem o vosso brilho e inspiração. Bênçãos, muitas, para os seres que sois :)
ResponderEliminarQuerido Jorge, bem vindo!!! Já sentiamos a sua falta nestas tertúlias :)
Sim, sou eu que faço os coros na canção. E sim, também há um "resíduo" (dos bons!) de Garbo, ela é uma presença contínua, umas vezes mais declarada do que outras, mas sempre intensa. A atmosfera desta canção é obra do Eduardo Paes Mamede que fez o arranjo e percebeu que lhe podia conferir este estado "encantador-de-serpentes".
Abraço*
És tu quem dirige a nave,somos meros tripulantes.
ResponderEliminarObrigada,Holoteta!