segunda-feira, 29 de outubro de 2012

❤ Léah preta na cor ❤









E eu fui e adorei Natalie Clein

Chegou-me este cd às mãos um pouco tarde, agora penso, mas ainda a tempo de  transformar uma tarde de domingo em muito mais.

Foi gravado há 6 anos, tem o título cliché The Romantic Cello, mas Rachmaninov e Chopin decidiram-me de vez. 

Fiquei e estou estupefacta.

Foi tocado, re-tocado, e de novo, e mais outra vez, e outra ainda...





Esta mulher vai ficar "residente" na nave e ao seu som muitas viagens serão feitas, também por isto:



Natalie Clein tem um ódio de estimação: entrar num avião com o violoncelo e as pessoas perguntarem-lhe porque não toca flauta... quase tão irritante como quando lhe sugerem que a música clássica é elitista.



"Ninguém que eu conheça quer ser elitista. Mas se há pessoas que intencionam  a música para segundo plano, eu não quero ser essa música. Quero inspirar conversa, quero desafiar as pessoas. "
 

“Falo sempre sobre as peças antes de as tocar. Algumas pessoas conhecem-nas bem, mas outras podem estar no concerto pela primeira vez, e eu quero falar para lhes dar um contexto. O público dá-me energia. Alguns artistas são felizes a executar a sua peça perfeita atrás de um painel de vidro e geralmente são músicos incríveis, mas isso não é para mim.”




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"Como instrumentista clássica sinto o dever de dar às pessoas uma alternativa à música fast-food que consomem. Isto é a vida moderna, que é o que uma parte da cultura está a tentar fazer, jogar tudo em cima de ti, no teu rosto. Eu acho que o que a minha música faz é dizer:.." Vem a mim, vem a mim e eu prometo que vais adorar.”





Natalie Clein

”Precisamos de momentos de quietude e de calma para nos concentrarmos. Se quiseres ouvir as subtilezas da música clássica tens que ficar quieta. O silêncio é uma tela e eu posso começar a pintar sobre ele. "




“Espero que a minha música dure mais tempo do que quaisquer imagens bonitas. Não me faço sexy. Alguns músicos vão muito mais longe… Eu disse não muitas e muitas vezes e na maioria das sessões fotográficas uso as minhas próprias roupas. Sou um reflexo genuíno de mim."



"Eu não quero ser uma celebridade mas  sim muito conhecida para que as pessoas, ao verem o meu nome, desejem ir aos meus concertos."
 
 
 

"Eu tenho uma vocação, não um trabalho. Sinto-me muito grata de cada vez que sou paga pelo que amo fazer. Naturalmente uma das coisas de  ser profissional significa teres que o fazer. É como qualquer trabalho. Às vezes tens que ir para o trabalho, mesmo que o trabalho signifique ficar num palco e tocar uma das maiores peças já escritas. Mas eu tenho um grupo fiel de pessoas que vêm sempre e para mim isso é muito precioso. Sinto que existe uma responsabilidade grande para com elas".


sábado, 27 de outubro de 2012

Relvas no campo pequeno já!



ϟ Relvas sem receio de nada ϟ

Ahhhhhh grande homem! Isso é que é tê-los no sítio!

“Devo aliás dizer que toda a minha vida foi construída independentemente da base do título que foi ou não atribuído e portanto segui as regras” (...)
 
Mas porque é que não existe um campo pequeno para esta gente?
Se sabem tourear tão bem a lei porque não fazê-lo em frente ao próprio bicho? NUS, de preferência... queria ver essa coragem de bandido.

•♥•*´¨`* Mais que 1000 palavras*´¨`*•.♥•

 (¯`’·.¸(♥)¸.·’´¯) Eva no parque (¯`’·.¸(♥)¸.·’´¯)
 
 (¯`’·.¸(♥)¸.·’´¯) Sorrisos (¯`’·.¸(♥)¸.·’´¯)
 
 ••.•´¯`•.•• Nina ao ombro ••.•´¯`•.••
 
`•.¸¸.•´´¯`••._.• E lá vamos nós •.¸¸.•´´¯`••._.•

A censura do Facebook


Não aceito NENHUM tipo de censura.

Ouvir dizer que existe não é o mesmo que passar por ela, e o que aconteceu  poderá acontecer com outra pessoa, sobre outro qualquer assunto que a leve a  exercer o seu direito de cidadania.

Há uma semana  ajudei a divulgar uma anormalidade (também aqui referida) que o pe. silva (isso mesmo, letra pequena) decidiu aplicar aos animais que viviam no  externato de Penafirme muito antes do dito cujo sonhar um dia  ser seu director, e que resultou em cerca de 3 mil partilhas, centenas e centenas de comentários, muita discussão, enfim, o que é normal nestas coisas  das redes sociais...

A atitude cobardola e prepotente do dito presbíterozeco (aqui sou LIVRE para o dizer) inspirou alguns emissários que lá iam deixar como podiam, num mau português, mensagens enganadoramente pacificadoras e distorcidas dos factos, e de suspeição quanto à idoneidade da associação (APA de Torres Vedras) que foi a primeira a  dar o alerta, coisa que não me demoveu a continuar com o  apelo para a assinatura da petição, que já decorria há alguns dias na net.

Hoje descobri que o meu tópico tinha sido apagado sem meu consentimento, sem ser tida nem achada. Terão havido uns quantos "bate-peitos" a fazer queixa, eu sei, denunciando-me à máquina do Facebook para que esta fizesse  desaparecer aquilo que os estava a incomodar.


Sou responsável pelo que escrevo, pelo que mostro, pelo que opino.
Não retiro uma vírgula do que disse. O meu apoio continua do lado das pessoas que se preocuparam com o futuro daqueles animais, que o Pe. Alfredo Cerca (este sim, com letra maiúscula) acolheu de uma forma verdadeiramente cristã.

Quanto ao Facebook já sei o que é: uma ferramenta de comunicação tendenciosa e perversa que se mascara de espaço de confraternização, partilha de ideias, encontro de semelhantes e passa-palavras de manifestações. Mas, a que preço?
 
O sítio de lá está devoluto. Façam o quiserem dele, estou-me nas tintas.
 
E sobre este homenzinho insignificante e ridículo que me fez lembrar um outro seu colega, do mesmo género em prepotência, falta de diálogo e tecido adiposo, que apareceu há uns tempos em Torres Novas, e que já lá não está (para mais pormenores ler AQUI!) os meus botões dizem: a dor de corno sobre o trabalho dos outros é uma coisa muito feia...
 
VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
 
 
 

sábado, 20 de outubro de 2012

Animais em risco de abate pelo "mandador" Pe.Carlos Silva

O que têm estes homem em comum? Ambos são padres, mas totalmente diferentes:



O de cima é o Pe. Alfredo Cerca, ex-director do Externato de Penafirme, que viveu rodeado de animais bem tratados, acomodados em boxes e esterilizados, ao longo de 24 anos, e deu a conhecer às crianças, que nele estudaram, o bom relacionamento e respeito por esta criação divina.
O de baixo é o Carlos Silva, novo director do dito estabelecimento de ensino, que pretende mandar abater os 40 animais residentes pelo motivo de não ser higiénico e porque, segundo afirma, o lugar deles não é ali. Desde que tomou posse não permite que os animais sejam alimentados... estão há dias a passar fome.



Petição  AQUI  para impedir esta monstruosidade.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Que amor não me engana...

Nina a fazer de mãe adoptiva de Léah
À margem dos conflitos a real imagem de Amor Incondicional.
Grande lição a deste dia!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

❖ Dia de Agustina ❖

A Importância da Arte

 
 
A arte é, provavelmente, uma experiência inútil; como a «paixão inútil» em que cristaliza o homem. Mas inútil apenas como tragédia de que a humanidade beneficie; porque a arte é a menos trágica das ocupações, porque isso não envolve uma moral objectiva. Mas se todos os artistas da terra parassem durante umas horas, deixassem de produzir uma ideia, um quadro, uma nota de música, fazia-se um deserto extraordinário. Acreditem que os teares paravam, também, e as fábricas; as gares ficavam estranhamente vazias, as mulheres emudeciam. A arte é, no entanto, uma coisa explosiva. Houve, e há decerto em qualquer lugar da terra, pessoas que se dedicam à experiência inútil que é a arte, pessoas como Virgílio, por exemplo, e que sabem que o seu silêncio pode ser mortal. Se os poetas se calassem subitamente e só ficasse no ar o ruído dos motores, porque até o vento se calava no fundo dos vales, penso que até as guerras se iam extinguindo, sem derrota e sem vitória, com a mansidão das coisas estéreis. O laço da ficção, que gera a expectativa, é mais forte do que todas as realidades acumuláveis. Se ele se quebra, o equilíbrio entre os seres sofre grave prejuízo.


  Agustina Bessa-Luís, in Dicionário Imperfeito

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Força em frágil

Foto de Mark W. Moffett
 
 
Se alguma coisa se te opõe e te fere, deixa crescer. É que estás a ganhar raízes e a mudar. Abençoado ferimento que te faz parir de ti próprio.


Saint-Exupéry

sábado, 6 de outubro de 2012

Repito-me, eu sei, mas temos que acordar para problemas que também são nossos.
Não vou deixar que a crise do sistema me torne egoísta. 
 
 

 

Para saber mais sobre testes em animais leia aqui e aqui

 Mais detalhes sobre a abordagem científica e  quão anti-científica, inválida e fraudulenta é a experimentação animal:

www.curedisease.net
www.curedisease.com
www.pcrm.org
www.eceae.org/g_resources.php

www.endeuanimaltests.org
www.scienceroom.org

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Elucubrações



 


A felicidade é um direito à nascença. Toca-lhe ao apreciares tudo aquilo que és e tudo aquilo tens.


- Yehuda Berg

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Estória de um passeio no dia de S. Francisco

 Junto a S. Francisco nosso padroeiro e santo de eleição!
 
 Uma linda lua matinal
 
 Eu, a mais cantora de todos, dedico-lhe (à Lua) vários uivos
 
Sírius: Eu tomo conta das pequenas!
Eva: Eu fico muito sossegadinha...
 
Nina: Eu vou ali num instantinho...
 
 Eva:  Podes confiar em mim. Cá estou MUITO sossegadinha!

 Sírius: AAAAAAAAAAAAAAAAAALTOOOOOOOOOOOOO! Vejo algo a mexer!
 
 Eva: Não ralhes muito... eu fiz uma covinha... não resisti...
 
 Eva: ... e depois eu cheirei uma coisa que estava muito funda e cavei cavei cavei e depois tive que lá meter o nariz...  eheheheh mas isto lava-se e pronto!

Nina: Agora estás melhor... sentadinha no banco... e olha a sorte que tens! Vem aí uma mão cheia daqueles biscoitos especiais! 
Eva: Onde? Onde?
Nina:  Ai.... tu...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Indagações

 
 
Foto de Andrew Parkinson
 

          A voz das alturas anuncia alegrias, cantares, exaltações, delícias; na nossa inocência elementar, na mansidão dos nossos gestos e actos de alimárias, perceba-se o resplendor dos tesouros ocultos, o testemunho da glória dos lírios.
                A formosura do Firmamento exalta a majestade de todas as coisas, numa sucessão de maravilhas que arrebata os homens. A nós, porém, cabem o desamparo, a perseguição e o extermínio. Até quando?

         A contemplação das obras do Ser Superior provoca júbilo, bem-aventurança e justos cânticos. Todavia, e nós, mártires da altivez e da vaidade humanas? Quem nos socorrerá?
          Nossas aflições e dores clamam por amparo, auxílio, fortaleza e liberdade, cercados que nos vemos de espadas, lanças e setas, órfãos da piedade, da compaixão, da clemência...
 
 
excerto do Salmo dos Animais Felizes da autoria de Jô do Recanto das Letras