sexta-feira, 31 de agosto de 2012







Sigo para o próximo concerto muitíssimo feliz :))

A música, os meus rapazes, a minha tribo e as adopções da ASPA!


Que mais pode uma pessoa querer?
☮ ☮ ☮ ☮ ☮ ☮ ☮ ☮ ☮

Rumo ao Sul!


com: Gonçalo Almeida, Rui Cunha, Ari, Miguel Quitério, André Pinto, Tiago da Fonseca, Dominique Borde, Pedro Nunes, Alexandre Piçarra.
;))

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dia de Óscar Romero






                     (15 de Agosto de 1917 - assassinado a 24 de Março de 1980)

 
Existe algum incómodo diante da figura de D. Óscar Romero...

Agiu em sentido contrário ao que era esperado. Foi colocado à frente da diocese de San Salvador com o objectivo de refrear as intervenções mais inflamadas de alguns padres, mas desde logo se tornou uma voz profética e muito inconformada diante do poder.

Para ele, mais importante que a ordem era a justiça. E acima da prudência encontrava-se a frontalidade.

Sabia dos riscos que corria. As ameaças não paravam.
Além da hostilidade dos poderosos, sofreu com uma certa frieza de alguns colegas e superiores.

Desafiar a ordem (ainda que seja uma ordem injusta) nem sempre cai bem.

Não cumpriu o preceito da imparcialidade. Tomou partido. Não por partidos, obviamente. Mas pelos pobres, pelos sem voz, pelos sem terra, pelos sem esperança e pelos sem amor.

É um dos poucos exemplos de uma Igreja que não receia arriscar e que não recua.

O Vaticano nada diz. Lá, no luxo ostensivo, nos esquemas obscuros e na espiritualidade vazia, não o reconhecem como o homem-santo que foi. Mas ele já o é junto do povo e assim continuará!

 
 
baseado no texto de: http://theosfera.blogs.sapo.pt/
 
 
Rutilio Grande, S.J.: assassinado 12 Março 1977;

Alfonso Navarro: assassinado 11 Maio de 1977;
 
Ernesto Barrera: assassinado 28 Novembro de 1978;

Octavio Ortiz: assassinado 20 Janeiro de 1979;

Rafael Palacios: assassinado 20 Junho de 1979;

Napoleón Macías: assassinado 4 Agosto de 1979;

Ignacio Martín-Baró, S.J.: assassinado 16 Novembro de 1989;

Joaquín López y López, S.J.: assassinado 16 Novembro de 1989;

Juan Ramón Moreno, S.J.: assassinado 16 Novembro de 1989;

Segundo Montes, S.J.: assassinado 16 Novembro de 1989;

Ignacio Ellacuría, S.J.: assassinado 16 Novembro de 1989;

Amando López, S.J.: assassinado 16 Novembro de 1989.

 
Estes padres foram assassinados pelo exército de El Salvador, a mando de conservadores religiosos e políticos.

fonte: wikipedia

terça-feira, 14 de agosto de 2012






Cada vez mais existem associações que resgatam animais do abandono. São ainda mais os animais deixados à sua sorte...

Apoia a que está próxima de ti adoptando um amigo, fazendo voluntariado, contribuindo com ração e medicamentos! ♥♥♥

domingo, 12 de agosto de 2012

Dia de CLARA NUNES



Fascinante!
Belíssima Clara!
Axé!

Eu nasci assim




Muito abençoada por tantas demonstrações de carinho nestes últimos dias. Palavras e gestos que encheram o meu coraçanito de amor e emoção.

Há momentos felizes.

Mostrar quem somos também tem destas coisas: o apreço e o respeito de muitos outros.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Com Ornatos no labirinto


(...)
Quando eu sonho eu levo a minha força até ao fim
E quando o sonho acaba cego
Eu olho fundo para mim
E não vejo nada além da tão real ausência de outra luz
E só por ela volto à cruz
À minha cruz
(...)


in Tempo de Nascer - colectânea Tejo Beat (1998)

domingo, 5 de agosto de 2012

O que eu vejo


















O seu nome é gracioso e muito próprio dela:
Respira um vago tom de música inocente;
E lembra a placidez de um lago transparente,
Recorda a emanação tranquila duma estrela.
Lembra um título bom, que logo nos revela
A ideia do poema. E todo o mundo sente
Não sei que afinidade entre o seu ar dolente,
A sua moridezza, e o nome próprio dela.
E chego a acreditar - ingenuamente o digo -
Que havia um nome em branco, e Deus pensa consigo
Em traduzi-lo enfim numa expressão qualquer:
De forma que a mulher suave e graciosa
Faz parte deste nome um tanto cor-de-rosa,
E este nome gentil faz parte da mulher.


- Guilherme de Azevedo, in "366 poemas que falam de amor", org. de Vasco Graça Moura

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Foto do dia



Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com os nossos pensamentos. Com os nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.

- Buda

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Dia de José ♥♥♥♥♥♥♥♥



Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão seja a que nível for.
Entrevista a Viriato Teles, in «O Jornal», 27/4/84

in AJA

José Afonso III

A minha acção como professor era mais de carácter existencial, na medida em que queria pôr os alunos a funcionar como pessoas, incutir-lhes um espírito crítico, fazer com que exercitassem a sua imaginação à margem dos programas oficiais.
Entrevista a Viriato Teles, in «Se7e», 26/1/86

O que é preciso é criar desassossego. Quando começamos a criar alibís para justificar o nosso conformismo, entao está tudo lixado! (…) Acho que, acima de tudo, é preciso agitar, não ficar parad
o, ter coragem, quer se trate de música ou de política. E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estamos reduzidos à condição de “homenzinhos” e “mulherzinhas”. Temos é que ser gente, pá!
Entrevista a Viriato Teles, in «Se7e», 27/11/85

Até ao fim da adolescência, eu ia regularmente à missa, assistia ao Santo ofício, confessava-me. Hoje passa-se algo como um regresso às origens, não porque me tenha tornado de novo católico praticante, evidentemente, mas percebo que no fundo tenho uma concepção religiosa do universo. Vi, um dia destes, «O Evangelho Segundo Sao Mateus», de Pasolini, e fiquei perturbado. E estou a ler autores como S. João da Cruz e S. Francisco de Assis. Há uma espécie de reencontro com os ensinamentos de Cristo, não o Cristo institucional, o eclesiástico da minha infância, mas o Cristo dos que têm fome e sede de justiça.
Entrevista a José Amaro Dionísio, in «Expresso», 15/6/85
in AJA

José Afonso II - ou a desonestidade de uma parelha baiana.


Entrevista na revista Cinéfilo, nº 8, 22 a 28 Novembro de 1973



Capa e contracapa onde se pode ver a usurpação de Gilberto Gil  quanto à "adaptação" do tema com a concordância de Gal Costa ( que teria massa cinzenta por baixo da cabeleira,  que lhe teria permitido tomar a atitude correcta).
Má nota para ambos. Gilberto Gil ganhou direitos de autor  do tema do "folclore português" quando foi o Zeca que fez o arranjo juntamente com a Gal...
Cambada...

José Afonso I




Não acredito na social-democracia europeia, na transformação de um continente em consumidores de objectos de consumo. O modelo europeu ocidental e, inclusivamente, o da Europa de Leste, do socialismo por vias administrativas e com representantes vitalícios da vontade popular, nao são coisas que me agradem. Espero que o nivel de mercantilismo político do PSOE nao atinja o do PS português. Aqui, os políticos de direita parecem ser mais coerentes que os dirigentes socialistas. O PS cumpre uma missão histórica de traição à causa popular.
Entrevista a Leonardo Cáceres, in «Tiempo», 18/10/82.

O mundo social da música não me seduz grandemente, como não me seduzem os palcos e todo esse tipo de estruturas sobre que assenta a canção. Seduz-me, sim, aquilo que posso fazer em torno da música: os contactos que estabeleço, os amigos que arranjo, esta «irmandade» progressista que se vai estabelecendo à medida que vamos correndo as terras, descobrindo que nessas terras vivem indivíduos que tem determinado tipo de preocupações…
Entrevista a Viriato Teles, in «Mundo da Canção», Fev./Mar. de 81

Parto da música para o texto.(…) Semeio palavras na música. Não tenho pretensões de dar a estas minhas deambulações pela música qualquer outro rótulo. Faço apenas canções. A canção insere-se sempre dentro de um processo. A sua eficácia depende do processo em que se insere. A sua importância depende da vastidão desse processo.
Entrevista a Viriato Teles, in «Mundo da Canção», Fev./Mar. de 81

As pessoas estão contaminadas por um gosto que lhes é fornecido, que lhes é imposto, e fixa na verdade as preferências da maioria. Toma-se urgente reagir, contribuir para uma higienização desse gosto.
Entrevista a Cáceres Monteiro e Daniel Ricardo, in «A Capital», 26/12/70
in AJA

quarta-feira, 1 de agosto de 2012