quinta-feira, 2 de junho de 2011

Na superfície


E cheguei a uma superfície alhures. Há 2 anos (os aqui  registados) que derivo por esse espaço, umas vezes aos comandos, outras em piloto automático.

Holoteta pediu para colocar os pés no chão e a nave aterrou... Viver (n)outra estória, construir uma base, ficar por um tempo, encontrar respostas, resolver os medos. Ainda não sou livre ainda não estou preparada como pensava.


Preciso de caminhar e isso leva tempo.

*ao som de um inédito.

2 comentários:

  1. O teu discurso soa-me quase familiar, quase fraternal, apesar da aparente diferença de idades. Seremos filhos do mesmo pai?

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  2. Olá Pedro!
    Li o que está no teu perfil e parece-me que a demanda é muito semelhante. Talvez sejamos oriundos da mesma estrela que teima em não aparecer nesta rota terráquea e estejamos já sufocados de tantas saudades dessa outra antiga casa (embora eu não tenha 100% a certeza que lá eu possa ser eu...)

    Um abraço*

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Dentro da nave