Mário Laginha (piano)
Tomás Pimentel (trompete e arranjador dos metais)
Caínha (clarinete, saxofone tenor)
Edgar Caramelo( saxofone alto)
António Emiliano (piano)
Ricardo Camacho (desta vez nos sintetizadores)
Paulo Pedro Gonçalves (guitarra eléctrica)
Tózé Almeida (bateria)
E, claro, o próprio Pedro Ayres no baixo, guitarra acústica e baixo Roland (uma descoberta bastante utilizada...)
O som ficou a cargo do meu companheiro da Banda do Casaco, Tó Pinheiro da Silva.
A metodologia consistia em gravar um tema e misturá-lo de seguida. Assim, e de um modo geral, gravava-se a secção rítmica, bateria e baixo, passava-se para o piano e/ou guitarra, depois sintetizadores e por fim o “cluster” dos sopros. Acrescentavam-se pormenores como Sinos do Yamaha GS1, por exemplo e, por fim, as vozes. Aqui começou a contrariedade porque era preciso cantar, em tempo record, a voz principal e os coros...
Estava a ir por um caminho com que não me identificava. Estava a cantar com uma voz que não era a minha. Lembro-me bem do esforço que fazia para colocar as minhas notas de contralto em algo assustadoramente agudo. Lembro-me das lágrimas para dentro e de pensar que ainda podia fazer frente àquelas sessões de angustia. Mas o Pedro era irredutível.
“Um Phil Spector”, pensava eu já a caminho da derrota perante as exigências de vária ordem, que não subscrevia, “um Phil Spector que decidiu encarnar no Pedro”.
Música: Worlds Collide -Apocalyptica
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