Holoteta é uma pessoa ligada ao computador da nave espacial que, através dos seus pensamentos, dirige a sua deslocação "por meio de um conjunto estabelecido de curvas através de uma série conhecida de configurações". Algumas holotetas transcendem a mera experiência de ligação com o computador. in O Bailado das Estrelas de Spider e Jeanne Robinson (1979)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
- Absurdos (11)
- Animais (36)
- Aniversários (51)
- As minhas Galinhas (4)
- Concertos (12)
- Datas que marcam (12)
- Depressão (17)
- Desabafos (22)
- Diário de bordo (71)
- Divulgação (30)
- Estórias (19)
- Fotografias (37)
- Gatinhos de Rua (5)
- Imagens escritas (99)
- lugares (8)
- memórias (31)
- Meus sons (18)
- Músicas do Mundo (39)
- Na senda dos mestres (25)
- No céu (7)
- Os meus gatos (18)
- PETA (1)
- Poesias (22)
- Prosinhas (48)
- Sob o signo de EOS (40)
- Sobre Gatos (1)
- Sophia (3)
- Sublinhado (35)
Os férvidos amantes e os austeros sábios
ResponderEliminarNa idade madura,ambos sabem amar
Os gatos fortes,meigos,orgulho do lar,
Que,tal como eles,são friorentos,sedentários.
Amigos da volúpia e também da ciência,
Procuram o horror das trevas,o silêncio;
E tê-los-ia o Érebo por corcéis fúnebres
Se um dia à servidão dobrassem o orgulho.
Adoptam ao sonhar as nobres atitudes
Das esfinges deitadas nos confins do mundo,
Parecendo adormecer no seu sonho sem fim;
Há mágicas centalhas nos seus rins fecundos
E alguns farrapos de oiro,de alguma areia fina,
Estrelando vagamente as místicas pupilas.
C.Baudelaire
Tradução Assírio e Alvim :))
GATO
ResponderEliminarA subir a calçada da lama
Ou a romper a névoa à ferida
Nem tudo cheira ao mel da cama
Quando se perde o faro à vida
Que até o gato urbano
Na vidraça do aquário
Tem o rosto quase humano
De quem corre o risco diário
Entre os uivos desta cidade
Ou sob a noite fria do cansaço
O ritmo ousado da nossa idade
Perdeu a alegria do abraço
A rosnar com o sono na pele
Ou a arder entre brasas de dor
Não passamos de mais um anel
A rolar num painel de bolor
Que até o gato urbano
Na vidraça do aquário
Tem o rosto quase humano
De quem corre o risco diário
E quando uma sombra desperta
Vê-se nascer um sinal qualquer
Que nos mostra uma flor liberta
No olhar triste de quem se quer
Que até o gato urbano
Na vidraça do aquário
Tem o rosto quase humano
De quem corre o risco diário
Jorge Mesquita
Os gatinhos de rua agradecem MUITO a poesia com que foram assinados. Eu também. MUITO.
ResponderEliminarBj*