Pintura de Evelina Oliveira
Como se explica que somos de um lugar? É como a fé que se sente e não tem vocabulário que a descreva, como andar às voltas, mudar de casas e de terras e espalhar partes do bragal sem sentir nenhum dano porque o maior é não ser de lado nenhum. Vai-se escolhendo por onde ir e mesmo que demore a ser encontrado sabemos que nos aguarda. Assim como se teve um abrigo uterino, assim há um lugar onde se possa continuar a ser. Porque é que um rio se entorna no nosso olhar? De que forma o cheiro doce das árvores da avenida fica essência no corpo? Quando é que sorrir para a luz e para o negro, porque as coisas que vemos assim nos inspiram, é geometria da ternura?
Pode ser-se feliz e tanto bastando um lugar onde somos tudo e ele nosso, porque sim.
Mil voltas darei às voltas,
ResponderEliminaraté que encontre esse lugar.
Quero ser,ternura.
(Porque sim.)
Beijo
A raíz da paisagem foi cortada.
Tudo flutua ausente e dividido,
Tudo flutua sem nome e sem ruído.
Sophia
«Pode ser-se feliz e tanto, bastando um lugar onde somos tudo e ele nosso, porque sim.»
ResponderEliminarÉ isso mesmo e isso tudo, Né. E, parecendo simples, é tão difícil...
«o maior [dano] é não ser de lado nenhum», Né.
ResponderEliminarAndar ás voltas na vida,correr atraz de um lugar que sabemos ser o tal que nos está destinado,sera uma benção.
ResponderEliminarMas nem todos terão a sorte de o encontrar .
DESEJO TENHAS ENCONTRADO O TEU.
Sois parte desse lugar, porque além do geográfico-amor-meu-de-corpo-e-alma (que é a minha adorada cidade de Torres Novas),tenho as vossas palavras que em mim constroem açudes.
ResponderEliminarObrigada minha querida tripulação*
Somos quem tu és.
ResponderEliminarObrigada por tão acolhedora Nave.
Pela forma encantadora como a diriges...
Um abraço sideral *
Boa noite, Né. Muito obrigado pela hospitalidade.
ResponderEliminarBoa noite, XII. Igualmente grato pela cordialidade.
:) :) :)
ResponderEliminarBailado das Estrelas da janela da Nave.
Bj*
(Hoje,Mercúrio,deixou de ser retrógrado ;)
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