quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Homogenic - Alarm Call

Capa de Alexander McQueen


Realização de Alexander McQueen

16 comentários:

  1. A Björk é uma cantora que arrisca, e arrisca muito. Confesso que não consigo gostar de tudo, mas mesmo quando assim é, admiro-a sempre pela ousadia. O seu álbum que mais aprecio, e que merece 10/10, é o 'Vespertine' - uma obra-prima da música.
    Abraço.

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  2. Já agora: este tema, 'Alarm Call', não podia ser mais adequado aos tempos que vivemos.

    (...)
    This is an alarm-call
    So wake-up, wake-up now
    Today has never happened
    And it doesnt frighten me
    (...)

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  3. Violently Happy!
    A Björk (a solo e nos Sugarcubes),tem o estranho efeito de me marcar.De me marcar com momentos muito concretos.Consigo sentir claramente os tempos...Posso estar imensos relógios sem a ouvir mas quando a ouço,quando se lembra de aparecer,aparece sempre na altura certa.(ou na errada,depende do ponto de vista!)
    É a típica personagem personalidade do fazer-estragos-sem-sabermos-porquê...Explosiva (ainda que em sonoridades mais aveludadas) e,quer se goste quer não,é genial.

    Já que agarraste o Homogenic..
    (Play)

    HUNTER

    if travel is searching
    and home has been found

    i'm not stopping

    i'm going hunting
    i'm the hunter
    i'll bring back the goods
    but i don't know when

    thought that i could organise freedom
    how scandinavian of me
    you sussed it out, didn't you?

    you could smell it
    so you left me on my own
    to complete the mission
    now i'm leaving it all behind

    i'm going hunting
    i'm the hunter...

    (you just didn't know me!)
    (you just didn't know me!)

    Beijos*

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  4. Parabéns as duas Senhoras,revolucionárias e vanguardistas,que acabaram de se sentar à mesa de jantar!Simone e Mary!

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  5. Só soube agora do Alexander... :(
    Estou sem palavras...
    *

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  6. "The Bridegroom Stripped Bare"...
    -http://www.youtube.com/watch?v=V_HHa8T6xQo

    Continuo sem palavras...
    -http://www.youtube.com/watch?v=JJhafx3BQSI

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  7. É bem verdade XIIdozinho que grandes talentos/grandes tormentos e as artes estão cheias de casos infelizes... fica-nos a assinatura do seu trabalho nesta obra extraordinária da Björk, para além dos desfiles e criações de moda.
    Sim, Carlos, Alarm Call é SEMPRE actual!
    Beijos para os dois*

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  8. A dor ao ver um pôr-do-sol é tal,
    que alguns preferem não assistir...

    O Belo mata.
    Faz sentido?!...
    Todo.

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  9. O Belo "mata" tudo o que não é. Alguns seres têm-se em pouca conta e não aguentam. Acham que fazem parte "do que não é" quando, muito pelo contrário, fazem parte desse plano extraordinário de vida. Têm tanto para revelar, porque não se acreditam?

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  10. Penso que se acreditam,Maria.De tão sensíveis se tornam ao Belo (é preciso ser-se,para que o seja) que não atingi-lo,é dor.Atingi-lo,no sentido emocional intensivo,não-prático,na realidade(dos outros).É muito difícil o equilibrio entre o que se sente.O que se é,e o que nos é permitido ser...
    Dizes e muito bem:
    "o Belo mata tudo o que não é."

    Beijos *

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  11. Não quero deixar passar este dia,sem celebrar o Mestre!Faria hoje 104 anos.

    "Não me preocupa no que penso nem a originalidade nem a coerência. Quanto à primeira, tudo aquilo com que concordo passa a ser meu — ou já meu era e ainda se me não tinha revelado. A minha originalidade está só, porventura, na digestão que faço. Pelo que respeita à coerência, bem me rala; o que penso ou escrevo hoje é do eu de hoje; o de amanhã é livre de, a partir de hoje, ter sua trajectória própria e sua meta particular. Mas, se quiserem pôr-me assinatura que notário reconheça, dirão que tenho a coerência do incoerente e a originalidade de não me importar nada com isso."

    Pensamento em Farmácia de Província, 1 [1977], in Textos e Ensaios Filosóficos II, p.319.
    Agostinho da Silva. :)

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  12. Justamente lembrado :) Um beijo para o mestre
    "Second star to the right and straight on till morning"

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  13. Exactamente: um mestre. Um daqueles casos de absoluta originalidade que, talvez por isso mesmo, são incompreendidos - quando não ridicularizados - pela maioria. O tempo, como quase sempre acontece, dar-lhe-á razão e far-lhe-á justiça. Foi um dos nossos grandes.

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  14. (Que belo beijo à Peter Pan,Maria! ;)

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  15. Sim, é verdade: os nossos grandes são eternos.
    Um abraço.

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