Hoje pensei: o que farei com o tempo quando estas sessões acabarem? Como vai ser deixar de "viver no castelo"? O melhor de fazer um disco é esta convivência sã e respirar música a toda a hora. É ir descobrindo as músicas que deixaram de ser sozinhas. Para mim, é este recolhimento interior, à parte do quotidiano, em comunhão profunda com as aqueles que fazem parte do trabalho, que fica na memória dos meus dias.
Em Agosto de 2001 passámos 1 mês na Quinta do Sol, na Beira-Baixa. Uma casa rústica para dormir e um celeiro adaptado para estúdio. O Vasco, logo pela manhã, tocava gaita de foles na borda da piscina e estudava as partes de guitarra debaixo do telheiro.
O Nuno praticava afincadamente os ritmos no djembé e no sabar, mais abaixo, num milheiral.
O Paulo Nunes da Silva e eu passávamos horas no celeiro/estúdio a desenvolver ideias para os arranjos.
De quando em vez descíamos à "civilização" para fazer compras na feira de Belmonte e repor o stock alimentar.
Quando o calor apertava, ou era preciso refrescar ideias, umas braçadas na piscina resolviam esses impasses criativos.
Havia luas do tamanho da terra e estrelas cadentes a passear pelo céu.
Da Minha Voz foi um disco muito abençoado!
Depois veio a promoção e a seguir os concertos, mas o que me fez falta foi a vida comunitária da quinta onde, a todas as horas, se respirava música e a pureza das coisas inspirava o que de melhor havia em mim.
O Nuno praticava afincadamente os ritmos no djembé e no sabar, mais abaixo, num milheiral.
O Paulo Nunes da Silva e eu passávamos horas no celeiro/estúdio a desenvolver ideias para os arranjos.
De quando em vez descíamos à "civilização" para fazer compras na feira de Belmonte e repor o stock alimentar.
Quando o calor apertava, ou era preciso refrescar ideias, umas braçadas na piscina resolviam esses impasses criativos.
Havia luas do tamanho da terra e estrelas cadentes a passear pelo céu.
Da Minha Voz foi um disco muito abençoado!
Depois veio a promoção e a seguir os concertos, mas o que me fez falta foi a vida comunitária da quinta onde, a todas as horas, se respirava música e a pureza das coisas inspirava o que de melhor havia em mim.
A visita de Carlos Carreira ao estúdio
O caminho que tomamos para o castelo
As duas primeiras janelas são da régie. As outras, da sala onde gravamos
Francesco, um dos cavaleiros da Távola :)
Tocando os últimos compassos antes de gravar
Os microfones que captam a guitarra e o bouzuki do Vasco
O micro do contrabaixo do Francesco
Revendo mais matéria ensaiada
Cheios de power - naquela base... lolol
Ok. O Tiago é um Poeta Imenso, mas como tocador de Nickel Harp...
Últimas anotações e gravamos ao vivo
Eis a questão da minha vida,Maria.Como conseguir ser a vida do Castelo,a vida da Quinta do Sol,a vida,ao longo da vida,que dá vida. (?)
ResponderEliminarBelos caminhos os teus!
Com direito a Cavaleiro e tudo!! :)
Com certeza os micros,estarão a captar o som das Estrelas... Beijo.*
As estrelas não soam! aqui no catelo, tudo vibra!, tudo existe de uma forma incomum e tão ampliada que todos nós parecemos insignificantes... só existem, as palavras, só existem as músicas, as almas... e o mais que Deus dá!
ResponderEliminarAs Estrelas soam dessa forma...
ResponderEliminarDepende(m) de quem sente.
Feliz por saber de toda essa dimensão,Tiago! :)
Um Dom dia para todos!! Beijinhos!
A bela voz da estrela rodeada de astros tão iluminados tanto na musica como na poesia esse castelo so pode estar cheio de uma grande luminusidade.
ResponderEliminarPARABENS
Roda dos ventos
Belas fotos!
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