sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Véu



Para quê levar a essência à exaustão milimétrica? Medimos o nosso amor por alguém? Conseguimos isso?
Dizemos "muito" para chegar perto do tamanho que achamos e, mesmo assim, ficamos longe do que achamos.
Também não é preciso. Sentir pode vir a ser.

3 comentários:

  1. Sim, claro, sentir é prioritário. Não é necessário dissecar os sentimentos para que os percebamos, sob pena de tentarmos materializar o que é imaterial. Mas nem por esse motivo são menos importantes. No limite, são os sentimentos que nos movem e que nos fazem continuar o caminho ou procurar novos rumos. E é, ainda, quase sempre no limite, que chegamos à versão "equilibrada" da essência.
    Isabel Pires

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  2. Se sentir é essencial,logo,o sentir é essência.Se sentir é extenuante? Muitas vezes o é,simmas impossivel de evitar. Transformar os sentimentos em palavras não é racionalizar,mas,vontade de partilhar. Sendo a vontade,aroma das essências sentidas,o "muito" (tal como outras palavras que buscam a materialização)é,e bem,o filamento que as sustenta.Tipo pauzinho de incenso!!Permite-nos acendê-lo,e disfrutar das sensações.Originando outras sendo a mesma!A percepção da essencia, passa por aí...

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  3. Dos limites aprendemos a partir, outras e tantas vezes, pelo caminho-do-meio. Quando a nudez não nos for mais incómoda, de essência (e só dela) nos vestiremos.
    :)

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