Eu junto-me aqui comigo. Sou o que vês nem menos nem mais.
Entro e saio, desperto-me junto dos homens que deixam marcas, atiram raízes para o pântano e ateiam fogo às pedras.
O meu corpo não está só entre margens. É tudo o que queiras abraçar. Um mar que já foi rio e um rio que já foi ar.
O ciclo do fogo surge porque é próprio dos abraços incendiar quem espera.
Já fui fogo que despi
ResponderEliminare, sem sombras, me vesti
com desejos de abraços
daqueles que só regaços
revelam quem se sorri
ao rio das pétalas doces,
assim esperava eu que fosses
no incêndio em que vivi.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 29/09/2010
Que liiiinda!Sinto vontade de lhe dar suaves beijinhos nas pétalas! :)
ResponderEliminarUm abraço nunca vem só. Mas vai.
No meio,o fogo. E o ciclo.
Nas margens.um abraço.no ar.o fogo.na espera.o ciclo. E uma rosa mergulhada no mar.
Beijo *
A sala da nave ficou com o brilho de seis abraços. Podemos continuar...
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