Atravesso um tempo de perdas que quase me abate. Têm sido muitas, mas tento vê-las da maneira que sinto que as coisas sejam. Não estou inspirada para escrever bonito.
O "meu" Kerouac foi um guerreiro até ao fim. Não desistiu de mimar os humanos como que a dar-lhes força, enquanto ele ia perdendo os seus passos. Partiu ao meio dia com a mesma simplicidade com que me saltou ao colo no dia 21 de Outubro de 2009, ao fim de uma tarde chuvosa. Hoje até estava sol.
Um dia hei de renascer numa grande cidade de outro sistema planetário, no passado ou no futuro, onde uma única montanha de 5 quilômetros de altitude se recorta no céu azul - com toda a compaixão que sinto dentro de mim, a única coisa que vou precisar é da sabedoria da terra. - Jack Kerouac (12 de março de 1922 - 21 de outubro de 1969)
Porque há olhares que não se esquecem,
ResponderEliminare Guerreiros que renascem,
Até sempre Kerouac *
Sinto muito, Né... Ainda recordo a primeira vez que o vi aqui no blogue, e nem parece que já passou um ano. Pelo menos, no seu tempo de vida, foi feliz - e isso não é pouco, nada pouco.
ResponderEliminarGrande abraço.
E força, muita força para a Né.
ResponderEliminarQue post bonito! Pôs-me a chorar baba e ranho. E ainda dizia você que não estava inspirada para escrever bonito!
ResponderEliminarO bonito não precisa de ser eloquente, as coisas mais simples são as mais bonitas.
Bem haja!
Sinatra e Lady manda um beijo para a Né.
ResponderEliminarHá pouco tempo passei por uma dor assim, Óscar partiu calmamente no meu colo.
Restam-nos os momentos de amor que nos deram.
Kerouac era um amante de gatos e os gatos davam-se bem com ele, amavam-no do mesmo modo. Dizem que adoeceu quando perdeu um dos seus gatos, ele próprio escreveu isso algures num dos seus livros. Este pequeno Kerouac, estou certo, também estará bem junto do inigualável Kerouac.
ResponderEliminarForça e um abraço.
Obrigada meus queridos/as. O vosso carinho é indescritível. Beijo no coração de todos/as
ResponderEliminar