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O sol dos Sonhos derreteu-lhe as asas.
E caiu lá do céu onde voava
Ao rés-do-chão da vida.
A um mar sem ondas onde navegava
A paz rasteira nunca desmentida...
Mas ainda dorida
No seio sedativo da planura,
A alma já lhe pede impenitente,
A graça urgente
De uma nova aventura
in Miguel Torga, Diário, XII
Quem faz asas de cera para ir ao Sol, nunca conheceu a cera e tampouco o sol...
ResponderEliminar:) Gosto muito de corações inquietos...
ResponderEliminarPor vezes, as asas podem derreter, mas há a certeza de nascer sempre um sol! A dar asas...
Beijos!
... e até voar sem elas...
ResponderEliminarBj*