domingo, 5 de dezembro de 2010

A estória da laranja

Promenade - Marc Chagall


Almas gémeas sobem juntas ao infinito, dizes.
O resto que não é assim chama-se solidão, digo.
Depois de algum tempo em silêncio vem a certeza como um clarão que cala os meus argumentos.
Eu acredito, clamas triunfal, que pessoas como nós não se abandonam, vivem enlaçadas por atóis o resto da vida. E ficam para sempre!
Possivelmente com um véu de misericórdia a cobrir-lhes a casca sem gomos, acrescento.

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Dentro da nave