Este sonho de voo persiste ainda antes de ter nascido.
Desci à terra. Assim que pude escalei os céus rumo às estrelas.
Desci à terra. Assim que pude escalei os céus rumo às estrelas.
E porque caía sempre que me lançava no firmamento um anjo deu-me metade das suas asas para acabar com os voos interrompidos.
Aprendi que as fragilidades terrenas me lançavam para lá das nuvens, um mundo raro, menina-borboleta, menina-pássaro, um castelo visto de cima, um príncipe errante à procura do Santo Graal.
Tudo me enchia a boca sedenta de asas.
O coração deixou de ser um poço fundo e escuro. Jorrou sons desenhados no ar.
Depois a descoberta das palavras, nas minhas mãos em concha, vindas de lugares onde nunca estive.
E o voo da voz surgiu do ai da terra.
Por aqui é tudo mais calminho...
ResponderEliminarDesliguei-me dos blogues (culpa do facebook), mas começo a ter saudades deste ambiente muito mais íntimo e menos confuso.
Beijinho,
:)
Este é o lugar que preciso para desenvolver ideias :)
ResponderEliminarBeijinho e bem vindo!