sábado, 23 de março de 2013

Minutos

Não  deixes por aí nenhum vestígio do teu canto.
Guarda-o dos que te saúdam com sorrisos invertidos.

Não cantes mais o amor, a morte, o sonho, a vida, a injustiça, o perfume da terra, este mundo e o outro... isso não lhes interessa para nada.





A crise tornou-os distraídos e diferentes, egoístas. Vivem obcecados com precariedades terrenas e invejam a tua liberdade que é bem maior que a deles.

Mesmo que te acenem com o símbolo da paz, não acredites.
Têm-te na mira  para matar o que sentes.

Não  deixes por aí nenhum vestígio do teu canto.

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