Durante muito tempo procurei nos outros algo que me completasse. Queria ver através dos seus olhos a avaliação que fazia de mim mesma. Erro. Coloquei qualquer possibilidade de ser feliz nas mãos que, não sendo as minhas, pouco puderam fazer. Só dependia única e exclusivamente de mim.
O que isto deu foi algo parecido com: se for amada é porque sou boa pessoa, se não for é porque sou lixo.
E cá estou, a separar o lixo interno de culpa e julgamento acumulados, depois de anos de castigos e auto-sabotagens...
Eu sentia o meu desejo de liberdade inexplicavelmente grande e o facto de não me apegar muito a grupos e mentores já era o início do caminho. Mas o medo dos meus monstros foi maior.
Mais cedo ou mais tarde chega a hora de nos olhar e descobrir quem verdadeiramente somos.
Não faço ideia do que vou encontrar, mas preciso de fazer a minha parte.
Dá-lhe,
ResponderEliminarsem medos... *